quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Começa a ser montada mega estrutura para o Ceará Music 2010
A estrutura para receber o Ceará Music 2010, que será realizado em 15 e 16 de outubro, já começou a ser montada essa semana no Marina Park Hotel.
Além de toda a logística para receber o público na pista e frontstage e espaços especiais, o Ceará Music deste ano terá uma demanda a mais: o mega palco para receber a banda Black Eyed Peas, que abre, no primeiro dia de festival, sua turnê na América Latina.
Ao todo, 18 carretas trouxeram para Fortaleza o material para o palco, que terá 1.400 m², contando com a passarela. Esse palco é quatro vezes maior que os usados nas edições anteriores do Ceará Music. Somente para a montagem do palco, estão sendo necessárias 100 pessoas, 35 delas trazidas de fora do Estado, por serem mão-de-obra especializada.
Além disso, como o FW Eletronic vai ser realizado no Mucuripe Club, uma passarela ligando a boate ao hotel já começou a ser montada. É uma estrutura grandiosa. Tudo para oferecer aos fãs do evento o melhor em conforto e comodidade.
Indústria do Entretenimento
O Ceará Music 2010 vai ser um marco para a indústria de entretenimento do Estado. Além de ser a primeira banda internacional de peso a trazer uma mega estrutura para o Estado, a demanda criada pelo Black Eyed Peas fez com que a Art Produções, empresa irmã da D&E Entretenimento, comprasse o palco que será usado para o show.
Em todo o Brasil, há somente três palcos com essa dimensão, sendo o da Art Produções o primeiro do Norte e Nordeste. De acordo com um dos proprietários das empresas e diretor do Ceará Music 2010, Douglas Santos, essa estrutura coloca Fortaleza na rota das grandes bandas internacionais, possibilitando a vinda de mega shows para o Ceará. “Se U2 ou Madonna resolvessem vir fazer um show hoje em Fortaleza, esse palco estaria preparado para recebê-los”, explica.
Além disso, esse palco será atenderá ainda à demanda de outros estados, aumentando a chance de realização de grandes eventos em todo o Norte e Nordeste. Para o Ceará, é um gasto a menos, o que facilitaria a ocorrência de mais shows. “O custo de trazer um palco desse alugado aqui para o Ceará seria de R$ 400 mil”, comenta Douglas.
Curiosidades:
•O palco que será usado tem 1.400 m²
•Para o show do Black Eyed Peas, foram necessárias 18 carretas, trazendo o palco, som, leds, etc.
•Serão necessárias 100 pessoas para montar o palco, sendo 35 montadores especializados, trazidos de fora do Estado
•Para estar pronto no dia do show, o palco já começa a ser montado na segunda-feira (27), mais de duas semanas antes do evento
•A energia consumida no show é suficiente para abastecer 96 casas de tamanho médio
•São cerca de 180 pessoas viajando na equipe
•Foram reservados 123 quartos de hotel
•Serão 529 diárias de hotel
•14 ônibus
•1.200 refeições durante o evento
•18 carretas para montagem do palco
Serviço:
Ceará Music 2010 - 15 e 16 de outubro, no Marina Park Hotel em Fortaleza/CE
Preços Ingressos:
Brazuca (pista): R$ 175 (meia)
Frontstage Burn: R$ 400 (meia) (inclui, por dia, oito cervejas + três águas/refrigerantes ou oito doses de vodka + três águas/refrigerantes ou cinco doses de whisky + três águas/ refrigerantes)
Ingressos individuais:
Sexta (15):
Pista: RS 159
Frontstage: R$ 360
Sábado (16):
Pista: R$ 49
Frontstage: R$ 250
Pontos de venda:
Lojas Renner - Iguatemi e North Shopping
Lojas Ibyte - 13 de maio e Dom Luís
Site do Ceará Music
Condições de pagamento:
Lojas Renner e Ibyte: Dinheiro, Cartão Hipercard (6x - pista, 8x - frontstage), Cartão Visa e Mastercard (4x - pista, 6x - frontstage) (* Classificação: 15 anos )
Além de toda a logística para receber o público na pista e frontstage e espaços especiais, o Ceará Music deste ano terá uma demanda a mais: o mega palco para receber a banda Black Eyed Peas, que abre, no primeiro dia de festival, sua turnê na América Latina.
Ao todo, 18 carretas trouxeram para Fortaleza o material para o palco, que terá 1.400 m², contando com a passarela. Esse palco é quatro vezes maior que os usados nas edições anteriores do Ceará Music. Somente para a montagem do palco, estão sendo necessárias 100 pessoas, 35 delas trazidas de fora do Estado, por serem mão-de-obra especializada.
Além disso, como o FW Eletronic vai ser realizado no Mucuripe Club, uma passarela ligando a boate ao hotel já começou a ser montada. É uma estrutura grandiosa. Tudo para oferecer aos fãs do evento o melhor em conforto e comodidade.
Indústria do Entretenimento
O Ceará Music 2010 vai ser um marco para a indústria de entretenimento do Estado. Além de ser a primeira banda internacional de peso a trazer uma mega estrutura para o Estado, a demanda criada pelo Black Eyed Peas fez com que a Art Produções, empresa irmã da D&E Entretenimento, comprasse o palco que será usado para o show.
Em todo o Brasil, há somente três palcos com essa dimensão, sendo o da Art Produções o primeiro do Norte e Nordeste. De acordo com um dos proprietários das empresas e diretor do Ceará Music 2010, Douglas Santos, essa estrutura coloca Fortaleza na rota das grandes bandas internacionais, possibilitando a vinda de mega shows para o Ceará. “Se U2 ou Madonna resolvessem vir fazer um show hoje em Fortaleza, esse palco estaria preparado para recebê-los”, explica.
Além disso, esse palco será atenderá ainda à demanda de outros estados, aumentando a chance de realização de grandes eventos em todo o Norte e Nordeste. Para o Ceará, é um gasto a menos, o que facilitaria a ocorrência de mais shows. “O custo de trazer um palco desse alugado aqui para o Ceará seria de R$ 400 mil”, comenta Douglas.
Curiosidades:
•O palco que será usado tem 1.400 m²
•Para o show do Black Eyed Peas, foram necessárias 18 carretas, trazendo o palco, som, leds, etc.
•Serão necessárias 100 pessoas para montar o palco, sendo 35 montadores especializados, trazidos de fora do Estado
•Para estar pronto no dia do show, o palco já começa a ser montado na segunda-feira (27), mais de duas semanas antes do evento
•A energia consumida no show é suficiente para abastecer 96 casas de tamanho médio
•São cerca de 180 pessoas viajando na equipe
•Foram reservados 123 quartos de hotel
•Serão 529 diárias de hotel
•14 ônibus
•1.200 refeições durante o evento
•18 carretas para montagem do palco
Serviço:
Ceará Music 2010 - 15 e 16 de outubro, no Marina Park Hotel em Fortaleza/CE
Preços Ingressos:
Brazuca (pista): R$ 175 (meia)
Frontstage Burn: R$ 400 (meia) (inclui, por dia, oito cervejas + três águas/refrigerantes ou oito doses de vodka + três águas/refrigerantes ou cinco doses de whisky + três águas/ refrigerantes)
Ingressos individuais:
Sexta (15):
Pista: RS 159
Frontstage: R$ 360
Sábado (16):
Pista: R$ 49
Frontstage: R$ 250
Pontos de venda:
Lojas Renner - Iguatemi e North Shopping
Lojas Ibyte - 13 de maio e Dom Luís
Site do Ceará Music
Condições de pagamento:
Lojas Renner e Ibyte: Dinheiro, Cartão Hipercard (6x - pista, 8x - frontstage), Cartão Visa e Mastercard (4x - pista, 6x - frontstage) (* Classificação: 15 anos )
Há mais de um ano sem regente titular, a Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho se apresenta hoje e amanhã, dando sequência ao revezamento mensal de maestros convidados. Desta vez, contando com o maestro paulista Paulo de Tarso
Desde a saída de Marcio Landi da regência e da direção artística da Orcec, em julho do ano passado, a orquestra segue promovendo um revezamento de regentes convidados. Desta vez, o maestro paulista Paulo de Tarso assume o grupo até outubro, regendo os dois principais eventos da Orcec: as séries Concerto Universitário e Concerto Solidário.
Hoje, a partir das 19h, a orquestra faz apresentação no Conservatório de Música Alberto Nepomuceno. Mais didático, o Concerto Universitário, cuja duração gira em torno dos 45 minutos, abre espaço para maior interação do maestro com o público. Amanhã, no mesmo horário, acontece no Theatro José de Alencar o Concerto Solidário. A apresentação é mais formal, mas possui maior duração do que a anterior. Ambas são gratuitas.
Repertório
O mesmo programa será apresentado nos dois dias. Bach, Handel, Mozart, Tchaikovsky e os brasileiros Tom Jobim, Guerra Peixe e Clóvis Pereira são alguns dos interpretados. "O repertório que escolhi não é nada fácil, o que tem revelado a dedicação e o nível dos profissionais cearenses. Quis explorar músicas de várias fases: barroco, clássico, um pouco de tango e, por fim, a música brasileira. Em resumo: música de boa qualidade e que agrade à plateia", afirma o maestro. Paulo de Tarso regeu grandes grupos nacionais, como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), e grupos alemães. Além do currículo, de acordo com os gestores da Eleazar de Carvalho, a escolha de Paulo de Tarso como convidado foi motivada por sua experiência como fundador de orquestras de câmara.
Regência fixa
Desde a saída de Landi, que durante 13 anos foi regente titular e diretor artístico da Orcec, diversos nomes tem-se sucedido na regência. Mas essa rotatividade está, finalmente, com seus dias contados. Ao menos é o que afirma Eduardo Fideles, músico e representante da Secretaria de Cultura do Governo do Estado na comissão colegiada.
"Três nomes estão cotados. A dificuldade é selecionar profissionais experientes e que aceitem o valor que podemos pagar. Esse é o maior problema: o valor daqui não é tão atrativo", explica Fideles, confirmando que a orquestra não será comandada por um nome local. "É, realmente não são cearenses. Nós tínhamos alguns nomes daqui, mas eles já ocupam cargos públicos e não poderiam acumulá-los".
Fideles defende que a especulação em torno de uma possível queda de rendimento da orquestra, sem um regente titular, provou-se falsa. Segundo ele, a agenda da Orcec está sendo cumprida e os convites aos regentes promoveram um maior intercâmbio do grupo com outras orquestras.
"Disseram que não atenderíamos à demanda, mas isso não aconteceu. O número de concertos, aliás, aumentou", afirma o músico. "Sentimos falta de um regente fixo, mas ao mesmo tempo ganhamos muitos colaboradores. Mantemos contato com todos os maestros que passaram por aqui e eles contribuem compartilhando partituras, dando sugestões. Tem sido um momento de grande crescimento", defende Fideles. Para ele, a qualidade do corpo da orquestra em si mantém o nível do grupo. Além disso, alguns músicos da Orcec são regentes, como o próprio violinista Joselito Carvalho "Mas nós não queremos perder um músico, mas ganhar mais um", arremata.
Fique por dentro
Seleção de músicos
A Orcec recebe até o próximo dia 20 de outubro inscrições de músicos para ingresso imediato em duas vagas nas funções de Viola, 1ª Estante, Classe A, Nível 1 (com remuneração de R$ 1.097,25), e Violino, Classe B, Nível 2 (R$ 2.633,40). A seleção consiste em três provas que avaliarão a habilidade de leitura de repertório, interpretação e musicalidade, além de conhecimento e domínio das técnicas específicas ao instrumento. A banca examinadora será formada por músicos indicados pela AACC.
MAIS INFORMAÇÕES
Concertos Universitário e Solidário. Hoje, às 19h, no Conservatório de Música Alberto Nepomuceno, e amanhã no TJA. Contato: 3252.3378
Hoje, a partir das 19h, a orquestra faz apresentação no Conservatório de Música Alberto Nepomuceno. Mais didático, o Concerto Universitário, cuja duração gira em torno dos 45 minutos, abre espaço para maior interação do maestro com o público. Amanhã, no mesmo horário, acontece no Theatro José de Alencar o Concerto Solidário. A apresentação é mais formal, mas possui maior duração do que a anterior. Ambas são gratuitas.
Repertório
O mesmo programa será apresentado nos dois dias. Bach, Handel, Mozart, Tchaikovsky e os brasileiros Tom Jobim, Guerra Peixe e Clóvis Pereira são alguns dos interpretados. "O repertório que escolhi não é nada fácil, o que tem revelado a dedicação e o nível dos profissionais cearenses. Quis explorar músicas de várias fases: barroco, clássico, um pouco de tango e, por fim, a música brasileira. Em resumo: música de boa qualidade e que agrade à plateia", afirma o maestro. Paulo de Tarso regeu grandes grupos nacionais, como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), e grupos alemães. Além do currículo, de acordo com os gestores da Eleazar de Carvalho, a escolha de Paulo de Tarso como convidado foi motivada por sua experiência como fundador de orquestras de câmara.
Regência fixa
Desde a saída de Landi, que durante 13 anos foi regente titular e diretor artístico da Orcec, diversos nomes tem-se sucedido na regência. Mas essa rotatividade está, finalmente, com seus dias contados. Ao menos é o que afirma Eduardo Fideles, músico e representante da Secretaria de Cultura do Governo do Estado na comissão colegiada.
"Três nomes estão cotados. A dificuldade é selecionar profissionais experientes e que aceitem o valor que podemos pagar. Esse é o maior problema: o valor daqui não é tão atrativo", explica Fideles, confirmando que a orquestra não será comandada por um nome local. "É, realmente não são cearenses. Nós tínhamos alguns nomes daqui, mas eles já ocupam cargos públicos e não poderiam acumulá-los".
Fideles defende que a especulação em torno de uma possível queda de rendimento da orquestra, sem um regente titular, provou-se falsa. Segundo ele, a agenda da Orcec está sendo cumprida e os convites aos regentes promoveram um maior intercâmbio do grupo com outras orquestras.
"Disseram que não atenderíamos à demanda, mas isso não aconteceu. O número de concertos, aliás, aumentou", afirma o músico. "Sentimos falta de um regente fixo, mas ao mesmo tempo ganhamos muitos colaboradores. Mantemos contato com todos os maestros que passaram por aqui e eles contribuem compartilhando partituras, dando sugestões. Tem sido um momento de grande crescimento", defende Fideles. Para ele, a qualidade do corpo da orquestra em si mantém o nível do grupo. Além disso, alguns músicos da Orcec são regentes, como o próprio violinista Joselito Carvalho "Mas nós não queremos perder um músico, mas ganhar mais um", arremata.
Fique por dentro
Seleção de músicos
A Orcec recebe até o próximo dia 20 de outubro inscrições de músicos para ingresso imediato em duas vagas nas funções de Viola, 1ª Estante, Classe A, Nível 1 (com remuneração de R$ 1.097,25), e Violino, Classe B, Nível 2 (R$ 2.633,40). A seleção consiste em três provas que avaliarão a habilidade de leitura de repertório, interpretação e musicalidade, além de conhecimento e domínio das técnicas específicas ao instrumento. A banca examinadora será formada por músicos indicados pela AACC.
MAIS INFORMAÇÕES
Concertos Universitário e Solidário. Hoje, às 19h, no Conservatório de Música Alberto Nepomuceno, e amanhã no TJA. Contato: 3252.3378
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Caetano Veloso confirmado como atração principal do Réveillon de Fortaleza
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Fortaleza confirmou que o cantor baiano Caetano Veloso será a atração principal do Réveillon de Fortaleza.
Além dele, vão subir ao palco no Aterro da Praia de Iracema, a Orquestra Sinfônica (abre o show), a banda Biquini Cavadão e Jorge Ben Jor para fechar a festa da virada.
Igualar marca
O objetivo da Prefeitura de Fortaleza é repetir a marca de 1 milhão de pessoas no aterro como aconteceu na festa da virada do ano passado.
Além dele, vão subir ao palco no Aterro da Praia de Iracema, a Orquestra Sinfônica (abre o show), a banda Biquini Cavadão e Jorge Ben Jor para fechar a festa da virada.
Igualar marca
O objetivo da Prefeitura de Fortaleza é repetir a marca de 1 milhão de pessoas no aterro como aconteceu na festa da virada do ano passado.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Mais uma edição do Eva Nave aterrissa em Fortaleza. Amanhã, o vocalista Saulo Fernandes e sua trupe comandam show eletrizante no palco do Mucuripe Club.
Há apenas dois meses, a banda Eva comandava o trio elétrico no Fortal e, agora, já está de volta para mais uma edição do Evanave. E na micareta cearense, os baianos não fizeram feio. Mesmo tocando dois dias seguidos, o grupo apresentou duas performances bem diferentes.
Modesto, Saulo Fernandes diz que o segredo para não ser repetitivo é simples: "o Fortal é incrível. É só equilibrar o repertório". De volta, ele diz que a expectativa é a melhor possível, principalmente, porque o Eva chega com um show em outro formato. "Cara! É a mesma nave! Mas Fortaleza já é a surpresa. Vai ser massa mais uma vez", diz, empolgado.
Atualmente trabalhando a música "Tão sonhada", faixa integrante do álbum "Lugar da alegria", o hit tem uma letra pequena, mas tocante. A inspiração vem lá do coração... "Amor, né? Amor é simples! Para todas as pessoas que esperam por amor!", afirma.
Mas outro motivo que está fazendo o líder rir à toa é a indicação ao Grammy Latino. O disco "Lugar da alegria" concorre ao prêmio de "Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras". A nomeação não deixa de ser um reconhecimento pelo trabalho detalhado na elaboração do CD, que buscou ressaltar os valores de baianidade, negritude, percussão e outros elementos.
A cerimônia de entrega do Grammy Latino será realizada no Mandalay Bay Events Center, em Las Vegas, no dia 11 de novembro. E a presença da banda já está confirmada? "Estou com vontade de ir! Mas já ganhamos com a indicação!", vibra.
Artista muito benquisto na Bahia, Saulo Fernandes faz questão de prestigiar os trabalhos de músicos amigos. Esteve no DVD de Netinho recentemente, por exemplo e, dia 11 de outubro, estará na gravação do DVD do Harmonia do Samba. O cantor diz que faz questão de compartilhar com esse espírito de união, amizade e apoio no meio artístico. "Isso é a riqueza da Bahia. Todos se admiram e se respeitam. Isso só engrandece. E eu adoro Harmonia e Netinho".
Sobre os preparativos para o já tradicional Festival de Verão de Salvador, em janeiro de 2011 e, em seguida, para o Carnaval de 2011, o frontman da banda Eva diz que ainda não pode adiantar nada. "Por enquanto, eu não sei de muita coisa. Só sei que estou feliz e essa felicidade há de transparecer em qualquer lugar", completa Saulo.
MAIS INFORMAÇÕES
Eva Nave com show da banda Eva, amanhã, a partir das 21h, no Mucuripe Club (Travessa Maranguape, 108 - Centro). Participação dos grupos Batucada Elétrica, São Ninguém e DJs JP Gonzalles, João Luís (VJ M Live). (85) 3254-3020
Modesto, Saulo Fernandes diz que o segredo para não ser repetitivo é simples: "o Fortal é incrível. É só equilibrar o repertório". De volta, ele diz que a expectativa é a melhor possível, principalmente, porque o Eva chega com um show em outro formato. "Cara! É a mesma nave! Mas Fortaleza já é a surpresa. Vai ser massa mais uma vez", diz, empolgado.
Atualmente trabalhando a música "Tão sonhada", faixa integrante do álbum "Lugar da alegria", o hit tem uma letra pequena, mas tocante. A inspiração vem lá do coração... "Amor, né? Amor é simples! Para todas as pessoas que esperam por amor!", afirma.
Mas outro motivo que está fazendo o líder rir à toa é a indicação ao Grammy Latino. O disco "Lugar da alegria" concorre ao prêmio de "Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras". A nomeação não deixa de ser um reconhecimento pelo trabalho detalhado na elaboração do CD, que buscou ressaltar os valores de baianidade, negritude, percussão e outros elementos.
A cerimônia de entrega do Grammy Latino será realizada no Mandalay Bay Events Center, em Las Vegas, no dia 11 de novembro. E a presença da banda já está confirmada? "Estou com vontade de ir! Mas já ganhamos com a indicação!", vibra.
Artista muito benquisto na Bahia, Saulo Fernandes faz questão de prestigiar os trabalhos de músicos amigos. Esteve no DVD de Netinho recentemente, por exemplo e, dia 11 de outubro, estará na gravação do DVD do Harmonia do Samba. O cantor diz que faz questão de compartilhar com esse espírito de união, amizade e apoio no meio artístico. "Isso é a riqueza da Bahia. Todos se admiram e se respeitam. Isso só engrandece. E eu adoro Harmonia e Netinho".
Sobre os preparativos para o já tradicional Festival de Verão de Salvador, em janeiro de 2011 e, em seguida, para o Carnaval de 2011, o frontman da banda Eva diz que ainda não pode adiantar nada. "Por enquanto, eu não sei de muita coisa. Só sei que estou feliz e essa felicidade há de transparecer em qualquer lugar", completa Saulo.
MAIS INFORMAÇÕES
Eva Nave com show da banda Eva, amanhã, a partir das 21h, no Mucuripe Club (Travessa Maranguape, 108 - Centro). Participação dos grupos Batucada Elétrica, São Ninguém e DJs JP Gonzalles, João Luís (VJ M Live). (85) 3254-3020
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O poder da comunicação dirigida com EDUARDO SOUZA ARANHA
Faça parte do seleto grupo de pessoas que vão participar da palestra e workshop, com um dos maiores especialistas em Marketing do Brasil.
O evento ocorre no Hotel Seara no dia 24 de setembro.
Preço promocional últimas vagas R$ 195,00.
O evento ocorre no Hotel Seara no dia 24 de setembro.
Preço promocional últimas vagas R$ 195,00.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Lançando seu novo trabalho, o ao vivo Em boa companhia, Simone sobe hoje e amanhã ao palco do TJA para provar que ainda tá que tá
Existem várias formas de se começar um show. Pode começar lento e ir ganhando animação no decorrer da apresentação. Pode começar agitado para já ir animando o público até que entre o momento de puxar o freio. No caso do novo espetáculo de Simone, em turnê pelo Nordeste, ela preferiu algo mais simbólico e entra no palco ao som de Tô que Tô, como poderá ser conferido hoje e amanhã no palco do Theatro José de Alencar.
A canção, composta pela dupla gaúcha Kleiton e Kledir e gravada por Simone no disco Corpo e Alma (1982), funciona quase como um manifesto quando ela anuncia sorridente: “Eu tô que tô! Eu tô que tô!”. De fato, aos 60 anos, 37 deles dedicados à música, ela exibe um invejável preparo físico – onde se inclui uma barriga tanquinho – e fôlego para animar um show de quase duas horas para uma casa de espetáculos lotada de fãs que não perdem uma oportunidade de aplaudir, gritar e elogiar a cantora. Não por acaso, ela batizou o novo trabalho, lançado recentemente em CD e DVD gravados ao vivo (Biscoito Fino), de Em boa companhia.
“Sou uma menina sexy, sexagenária, e estou caminhando para a melhor safra de vinho, 61 anos”, brinca Simone durante um jantar com a imprensa, após um show em Natal (RN) na noite do último sábado. “Mas não me sinto com essa idade. Tenho elasticidade, mobilidade” e explica sua energia dizendo que, mesmo afastada há alguns dias, costuma praticar esportes diariamente, como ginástica, caminhada e “levantar uns pesinhos”. Embora sempre lembrem que ela foi jogadora de basquete, ela acrescenta que adorava praticar todos os tipos de esporte e sempre se dava bem em todos.
Simone tem 1m80cm, se veste de forma simples e fala exibindo muita segurança. A cabeleira, novamente longa e volumosa, apresenta alguns fios brancos, que ela parece assumir sem problemas. Apesar de uma indisposição ocasionada por algum alimento que não lhe caiu bem, Simone conversou por mais de duas horas sem demonstrar pressa ou incomodo. Entre os temas, seu prazer em cozinhar (Milton Nascimento é um dos seus fãs), hábitos alimentares (optando pelo mais simples, ela escolheu apenas um penne no azeite com manjericão e queijo ralado) e planos futuros (ela tem vontade de gravar um novo disco de sambas, mostrando as diferenças de estilo de acordo com a região). Sétima entre nove irmãos, ela também lembrou sua estreia na música, quando ainda bem pequena inventou de cantar em espanhol num parquinho de Salvador para ganhar ingressos para brincar, principalmente, na autopista.
Já entrando pela madrugada, Simone comentou sua satisfação com a resposta que tem recebido pelo novo show, que considera como um show “pesado” por conta do tamanho e das emoções que ele provoca. Acompanhada de Cristiano Galvão (bateria), André Siqueira (percussão), Julinho Teixeira (teclados e acordeão), Walter Villaça (guitarra e violão) e Fernando Souza, ela enfileira canções de várias épocas, desde Face a face até a balada Migalhas, lançada no disco Na veia. Ao todo, são 24 músicas que podem mudar de acordo com sua vontade. “Sou inquieta. Nunca seguro um roteiro por mais de dois dias”, explica. Ao que parece, as mudanças pouco incomodam o público que assiste atento, grita aplaude e vai embora com um sorriso no rosto cantando “descobri que te amo demais”.
O REPÓRTER viajou a convite da produção da turnê.
SERVIÇO
EM BOA COMPANHIA - Show da cantora Simone hoje e manhã, às 21h, no Theatro José de Alencar (Rua Liberato Barroso, 525 – Centro). Peço: R$60 (inteira) e R$30 (meia). Desconto de 30% para clientes Bradesco Seguros. À venda na Saga (Av. Santos Dumont, 2817) e no Theatro. Outras informações: 3261 0665.
A canção, composta pela dupla gaúcha Kleiton e Kledir e gravada por Simone no disco Corpo e Alma (1982), funciona quase como um manifesto quando ela anuncia sorridente: “Eu tô que tô! Eu tô que tô!”. De fato, aos 60 anos, 37 deles dedicados à música, ela exibe um invejável preparo físico – onde se inclui uma barriga tanquinho – e fôlego para animar um show de quase duas horas para uma casa de espetáculos lotada de fãs que não perdem uma oportunidade de aplaudir, gritar e elogiar a cantora. Não por acaso, ela batizou o novo trabalho, lançado recentemente em CD e DVD gravados ao vivo (Biscoito Fino), de Em boa companhia.
“Sou uma menina sexy, sexagenária, e estou caminhando para a melhor safra de vinho, 61 anos”, brinca Simone durante um jantar com a imprensa, após um show em Natal (RN) na noite do último sábado. “Mas não me sinto com essa idade. Tenho elasticidade, mobilidade” e explica sua energia dizendo que, mesmo afastada há alguns dias, costuma praticar esportes diariamente, como ginástica, caminhada e “levantar uns pesinhos”. Embora sempre lembrem que ela foi jogadora de basquete, ela acrescenta que adorava praticar todos os tipos de esporte e sempre se dava bem em todos.
Simone tem 1m80cm, se veste de forma simples e fala exibindo muita segurança. A cabeleira, novamente longa e volumosa, apresenta alguns fios brancos, que ela parece assumir sem problemas. Apesar de uma indisposição ocasionada por algum alimento que não lhe caiu bem, Simone conversou por mais de duas horas sem demonstrar pressa ou incomodo. Entre os temas, seu prazer em cozinhar (Milton Nascimento é um dos seus fãs), hábitos alimentares (optando pelo mais simples, ela escolheu apenas um penne no azeite com manjericão e queijo ralado) e planos futuros (ela tem vontade de gravar um novo disco de sambas, mostrando as diferenças de estilo de acordo com a região). Sétima entre nove irmãos, ela também lembrou sua estreia na música, quando ainda bem pequena inventou de cantar em espanhol num parquinho de Salvador para ganhar ingressos para brincar, principalmente, na autopista.
Já entrando pela madrugada, Simone comentou sua satisfação com a resposta que tem recebido pelo novo show, que considera como um show “pesado” por conta do tamanho e das emoções que ele provoca. Acompanhada de Cristiano Galvão (bateria), André Siqueira (percussão), Julinho Teixeira (teclados e acordeão), Walter Villaça (guitarra e violão) e Fernando Souza, ela enfileira canções de várias épocas, desde Face a face até a balada Migalhas, lançada no disco Na veia. Ao todo, são 24 músicas que podem mudar de acordo com sua vontade. “Sou inquieta. Nunca seguro um roteiro por mais de dois dias”, explica. Ao que parece, as mudanças pouco incomodam o público que assiste atento, grita aplaude e vai embora com um sorriso no rosto cantando “descobri que te amo demais”.
O REPÓRTER viajou a convite da produção da turnê.
SERVIÇO
EM BOA COMPANHIA - Show da cantora Simone hoje e manhã, às 21h, no Theatro José de Alencar (Rua Liberato Barroso, 525 – Centro). Peço: R$60 (inteira) e R$30 (meia). Desconto de 30% para clientes Bradesco Seguros. À venda na Saga (Av. Santos Dumont, 2817) e no Theatro. Outras informações: 3261 0665.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Ceará participa de feira de turismo na França
A feira tem como finalidade divulgar aos operadores de turismo da França os destinos turísticos mundiais, principalmente nos setores relacionadas as viagens de lazer, viagens de negócios e turismo de negócios.
O Ceará será representado na feira Top Resa 2010 ( International French Travel Market), um dos mais importantes eventos de turismo da Europa, que ocorre entre os dias 21 e 24 de setembro, em Paris.
A feira tem como finalidade divulgar aos operadores de turismo da França os destinos turísticos mundiais, principalmente nos setores relacionadas as viagens de lazer, viagens de negócios e turismo de negócios. A integrante da coordenadoria de Marketing da Secretaria de Turismo do Estado (Setur), é quem vai representar o Ceará no evento.
Realizada no Centro de Convenções Porte de Versailles, e por sua proximidade geográfica com países como Inglaterra, Itália e Alemanha, a Top Resa 2010 espera receber 28 mil visitantes e 1026 jornalistas dos 130 países.
No estande da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), o participantes da Feira terão oportunidade de fazer contatos com os líderes de associações de operadores, formadores de opinião do trade, agências de viagens e parceiros do Brasil e público em geral. No local, a Setur apresentará os avanços e desempenhos crescentes do Ceará como destino turístico, além do fornecimento das informações atualizadas sobre os equipamentos turísticos do Estado.
O Ceará será representado na feira Top Resa 2010 ( International French Travel Market), um dos mais importantes eventos de turismo da Europa, que ocorre entre os dias 21 e 24 de setembro, em Paris.
A feira tem como finalidade divulgar aos operadores de turismo da França os destinos turísticos mundiais, principalmente nos setores relacionadas as viagens de lazer, viagens de negócios e turismo de negócios. A integrante da coordenadoria de Marketing da Secretaria de Turismo do Estado (Setur), é quem vai representar o Ceará no evento.
Realizada no Centro de Convenções Porte de Versailles, e por sua proximidade geográfica com países como Inglaterra, Itália e Alemanha, a Top Resa 2010 espera receber 28 mil visitantes e 1026 jornalistas dos 130 países.
No estande da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), o participantes da Feira terão oportunidade de fazer contatos com os líderes de associações de operadores, formadores de opinião do trade, agências de viagens e parceiros do Brasil e público em geral. No local, a Setur apresentará os avanços e desempenhos crescentes do Ceará como destino turístico, além do fornecimento das informações atualizadas sobre os equipamentos turísticos do Estado.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
A partir de hoje (17) o Festival Nordeste de Mágicos chega ao teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Coelhos saindo de cartolas ou belas moças levitando sobre mesas. São truques antigos, mas até hoje prendem a atenção e divertem pessoas de várias idades. Estas e outras mágicas poderão ser vistas durante o Festival Nordeste de Mágicos (Fenoma). O evento, promovido pelo Núcleo de Amigos Mágicos do Ceará (Nuamac), reunirá amadores e profissionais do Brasil e do exterior.
“Você vê a mágica sem saber o truque e procurando conhecer. A mágica hoje é vista pelas pessoas por que elas querem curtir”, disse Marcos Queiroz, profissional no ramo e organizador do evento. Segundo ele, aproximadamente 80 mágicos devem vir de estados como Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Além de cinco convidados que chegarão de fora do Brasil: Sérgio Ferrer (Uruguai), Mr. Tango (Argentina), Zyro (Chile), Eric Chartiot (França) e Diego Raskin (Argentina).
Nos três dias de evento, os participantes ficarão reunidos no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Mas nem só de espetáculos será feito o Fenoma. Conferências, oficinas para iniciantes, leilão e feira de produtos fazem parte da programação. E devem acontecer shows especiais para crianças. Mas a grande novidade desta edição do festival será a realização, pela primeira vez, de uma competição entre os mágicos presentes no encontro.
Marcos Queiroz diz que revelar os truques tira o encanto da magia. “É um erro hoje mostrar uma mágica e desvendar um truque”, pontua. De acordo com ele, é impressionante ver a curiosidade das pessoas e as expressões de admiração e questionamento. O mágico Éflem, por sua vez, avalia como positivo o momento atual desta vertente artística. “A mágica hoje está em grande alta. A mídia foca a mágica, todo mundo fala na televisão. Ela é universal e agrada desde a criança até o idoso”, afirma.
Éflem descobriu o universo do ilusionismo com apenas nove anos. Começou fazendo truques com baralhos e brinquedos infantis. O interesse e a aptidão cresceram tanto que acabaram transformando-se em profissão. “A magia cuida do imaginário. Você ver um objeto aparecer diante dos seus olhos e fica pensando como surgiu ali”, frisa. Para o espetáculo que vai fazer o sábado (19), Éflem promete ter fogo, aparição de coelhos, transformação de pombas em outros bichos e até uma moça levitando.
Homenagem
Um dos momentos mais esperados pela organização do evento é o show feito em homenagem à escritora cearense Rachel de Queiroz no sábado (18). Marcos Queiroz vai fazer um apresentação teatral baseada no livro O menino mágico. A publicação trata de um menino diferente chamado Daniel com criatividade e poderes ele consegue viajar para lugares incríveis. “Vai terminar com uma grande ilusão. Uma mágica de palco que deixa você boquiaberto para saber o que aconteceu. Eu li o livro de Rachel e a produção está toda baseada na história”, disse Marcos. Ele revela que vai acontecer no palco o encontro do garoto Daniel com Raquel de Queiroz. “Não posso adiantar muitas coisas ou vamos tira o segredo”, diz ele, criando um ar de mistério em torno da apresentação. Para aumentar o clima regional, foi convidado um cordelista para narrar o truque.
SERVIÇO
FESTIVAL NORDESTE DE MÁGICOS - De hoje (17) até o próximo domingo (19) no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema). Alguns momentos da programação são restritos para profissionais inscritos previamente. Hoje acontece, às 20h, o 1º Show de Gala no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Ingressos: R$20 / R$10 (meia). Amanhã (18) vai acontecer, às 17h30, o 2º Show de Gala Infantil no Teatro do Dragão do Mar. Ingressos: R$10 / R$5 (meia). Acontece também, às 20h, 3º Show de Gala. Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia). Outras informações: 8704 7853 e 8823.7116 ou pelo site www.nuamac.blogspot.com.
“Você vê a mágica sem saber o truque e procurando conhecer. A mágica hoje é vista pelas pessoas por que elas querem curtir”, disse Marcos Queiroz, profissional no ramo e organizador do evento. Segundo ele, aproximadamente 80 mágicos devem vir de estados como Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Além de cinco convidados que chegarão de fora do Brasil: Sérgio Ferrer (Uruguai), Mr. Tango (Argentina), Zyro (Chile), Eric Chartiot (França) e Diego Raskin (Argentina).
Nos três dias de evento, os participantes ficarão reunidos no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Mas nem só de espetáculos será feito o Fenoma. Conferências, oficinas para iniciantes, leilão e feira de produtos fazem parte da programação. E devem acontecer shows especiais para crianças. Mas a grande novidade desta edição do festival será a realização, pela primeira vez, de uma competição entre os mágicos presentes no encontro.
Marcos Queiroz diz que revelar os truques tira o encanto da magia. “É um erro hoje mostrar uma mágica e desvendar um truque”, pontua. De acordo com ele, é impressionante ver a curiosidade das pessoas e as expressões de admiração e questionamento. O mágico Éflem, por sua vez, avalia como positivo o momento atual desta vertente artística. “A mágica hoje está em grande alta. A mídia foca a mágica, todo mundo fala na televisão. Ela é universal e agrada desde a criança até o idoso”, afirma.
Éflem descobriu o universo do ilusionismo com apenas nove anos. Começou fazendo truques com baralhos e brinquedos infantis. O interesse e a aptidão cresceram tanto que acabaram transformando-se em profissão. “A magia cuida do imaginário. Você ver um objeto aparecer diante dos seus olhos e fica pensando como surgiu ali”, frisa. Para o espetáculo que vai fazer o sábado (19), Éflem promete ter fogo, aparição de coelhos, transformação de pombas em outros bichos e até uma moça levitando.
Homenagem
Um dos momentos mais esperados pela organização do evento é o show feito em homenagem à escritora cearense Rachel de Queiroz no sábado (18). Marcos Queiroz vai fazer um apresentação teatral baseada no livro O menino mágico. A publicação trata de um menino diferente chamado Daniel com criatividade e poderes ele consegue viajar para lugares incríveis. “Vai terminar com uma grande ilusão. Uma mágica de palco que deixa você boquiaberto para saber o que aconteceu. Eu li o livro de Rachel e a produção está toda baseada na história”, disse Marcos. Ele revela que vai acontecer no palco o encontro do garoto Daniel com Raquel de Queiroz. “Não posso adiantar muitas coisas ou vamos tira o segredo”, diz ele, criando um ar de mistério em torno da apresentação. Para aumentar o clima regional, foi convidado um cordelista para narrar o truque.
SERVIÇO
FESTIVAL NORDESTE DE MÁGICOS - De hoje (17) até o próximo domingo (19) no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema). Alguns momentos da programação são restritos para profissionais inscritos previamente. Hoje acontece, às 20h, o 1º Show de Gala no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Ingressos: R$20 / R$10 (meia). Amanhã (18) vai acontecer, às 17h30, o 2º Show de Gala Infantil no Teatro do Dragão do Mar. Ingressos: R$10 / R$5 (meia). Acontece também, às 20h, 3º Show de Gala. Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia). Outras informações: 8704 7853 e 8823.7116 ou pelo site www.nuamac.blogspot.com.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Conheça o Mercado Central de Fortaleza
O Mercado Central de Fortaleza é um enorme shopping center do artesanato cearense. São lojas de confecção, rendas, bordados, palhas, redes, artesanato, couros, vidros, lembranças, cerâmica, artigos para decoração e uma verdadeira infinidade de produtos produzidos por seus talentosos artesãos.
Produtos regionais que encantam paladares como, cachaça, licores, doces, rapaduras e castanhas também estão à venda no Mercado. Os preços encantam nativos e turistas. Em todo caso, é preciso ter paciência e saber pechinchar para conseguir algum desconto. Para fazer bom negócio, cearenses precisam sempre afirmar que são, de fato, cearenses. Os que vem de fora pagam mais, assim parece ser a lei da compra e venda no mercado.
Logo na entrada, suas formas geométricas impressionam. Imponente, o Mercado Central é um prédio moderno localizado no centro da cidade –vizinho à Catedral Metropolitana, de frente ao Forte Nossa Senhora da Assunção, de costas para o Centro Cultural Dragão do Mar.
Por dentro, uma edificação metálica gigantesca que abriga os 559 boxes e mais de 30 quiosques de artesanato em 4 pisos superiores interligados por escadas, dois elevadores e passarelas curvadas que vão e que vem parecendo enormes ondas deitadas em alto mar.
O grupo de repentes dão as boas vindas numa inspiração quase divina. As letras são um reflexo da vida, dos hábitos e dos costumes do povo cearense. Um povo simples, mas de uma extrema criatividade. O Mercado possui um estacionamento para cerca de 500 carros. Em épocas de alta estação, só com muita sorte para achar uma vaguinha, senão, o jeito é deixar na rua ao risco de receber uma multa da AMC. Para 1 hora de compras, gastam-se 2 reais no estacionamento.
Ainda no estacionamento do Mercado Central, encontra-se talvez, o fato mais histórico da cidade. É que é por dentro do estacionamento do mercado público que corre o Riacho Pajeú, esquecido e sufocado, e que deu origem à cidade de Fortaleza. Ele está nos livros de História. Foi nos arredores do Pajeú que Fortaleza nasceu e se desenvolveu desordenadamente. Lá estão pouco menos de 150 metros abertos dos 5 quilômetros da extensão total do riacho esquecido e poluído que percorre a cidade por galerias subterrâneas.
Nos quatro pisos do mercado, feirantes oferecem seus produtos como uma forma de atrair os consumidores. Cada loja é pequena, mas o espaço é otimizado para oferecer grande diversidade de produtos. A camiseta de lembrança de Fortaleza custa 7 reais no box da Dona Terezinha. Levando 3 sai a 25. O jogo de mesa com sousplat, centro e 6 guardanapos custa 28 reais. A oferta é tentadora.
O Mercado Central é famoso por sua beleza, diversão, e, logico, as ofertas.
Produtos regionais que encantam paladares como, cachaça, licores, doces, rapaduras e castanhas também estão à venda no Mercado. Os preços encantam nativos e turistas. Em todo caso, é preciso ter paciência e saber pechinchar para conseguir algum desconto. Para fazer bom negócio, cearenses precisam sempre afirmar que são, de fato, cearenses. Os que vem de fora pagam mais, assim parece ser a lei da compra e venda no mercado.
Logo na entrada, suas formas geométricas impressionam. Imponente, o Mercado Central é um prédio moderno localizado no centro da cidade –vizinho à Catedral Metropolitana, de frente ao Forte Nossa Senhora da Assunção, de costas para o Centro Cultural Dragão do Mar.
Por dentro, uma edificação metálica gigantesca que abriga os 559 boxes e mais de 30 quiosques de artesanato em 4 pisos superiores interligados por escadas, dois elevadores e passarelas curvadas que vão e que vem parecendo enormes ondas deitadas em alto mar.
O grupo de repentes dão as boas vindas numa inspiração quase divina. As letras são um reflexo da vida, dos hábitos e dos costumes do povo cearense. Um povo simples, mas de uma extrema criatividade. O Mercado possui um estacionamento para cerca de 500 carros. Em épocas de alta estação, só com muita sorte para achar uma vaguinha, senão, o jeito é deixar na rua ao risco de receber uma multa da AMC. Para 1 hora de compras, gastam-se 2 reais no estacionamento.
Ainda no estacionamento do Mercado Central, encontra-se talvez, o fato mais histórico da cidade. É que é por dentro do estacionamento do mercado público que corre o Riacho Pajeú, esquecido e sufocado, e que deu origem à cidade de Fortaleza. Ele está nos livros de História. Foi nos arredores do Pajeú que Fortaleza nasceu e se desenvolveu desordenadamente. Lá estão pouco menos de 150 metros abertos dos 5 quilômetros da extensão total do riacho esquecido e poluído que percorre a cidade por galerias subterrâneas.
Nos quatro pisos do mercado, feirantes oferecem seus produtos como uma forma de atrair os consumidores. Cada loja é pequena, mas o espaço é otimizado para oferecer grande diversidade de produtos. A camiseta de lembrança de Fortaleza custa 7 reais no box da Dona Terezinha. Levando 3 sai a 25. O jogo de mesa com sousplat, centro e 6 guardanapos custa 28 reais. A oferta é tentadora.
O Mercado Central é famoso por sua beleza, diversão, e, logico, as ofertas.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
DICAS: COMO ORGANIZAR A MALA
Quem não gosta de viajar, não é mesmo? Conhecer novos lugares, novas culturas, respirar novos ares, eliminar o estresse acumulado na vida cotidiana. Depois da escolha do destino, outro item importante para esse momento é a organização das malas. Muitas pessoas não gostam dessa tarefa, mas, algumas dicas podem lhe ajudar a não ter tanto sofrimento e assim encontrar e desfrutar as belas peças de roupas pelo o mundo a fora.
■ Quando você estabelece a opção de levar duas malas, o ideal é que uma seja para sapatos e a outra para as peças de roupas e acessórios. Os itens de cosméticos e higiene devem ser colocados em um saco plástico (estilo ziploc) , além de facilitar o uso também evita o contato com as roupas no caso do derramamento de algum líquido, como perfumes, cremes, desodorantes, etc.
■ Escolha peças de roupas que ocupem pouco espaço na mala e possibilite fazer várias combinações. Uma calça jeans pode ser combinada com mais de uma blusa, assim como um único sapato também pode ser usado com duas ou mais composições de roupa. Lembre-se que a troca de acessórios também é importante no visual.
■ Para facilitar a localização de cada peça, o ideal é guardar as roupas por tipo (camisas com camisas e calças com calças). As camisas devem ser espalhadas na parte de cima, assim não corre o risco de amassar. Coloque as peças intimas em saquinhos apropriados e ponha entre as camisas ou nas laterais da mala.
■ Um ponto importante na hora de arrumar as malas é saber qual o destino da sua viagem. Se a opção for praia não esqueça o protetor solar, a saída de praia, biquínis, saias, shorts, camisetas, vestidos leves e sandálias especificas para a praia. O ideal é que as roupas sociais também sejam lembradas, pois tanto na cidade quanto em um navio os eventos noturnos são incluídos.
■ Lembre-se que a sua mala não é a única existente no mundo, muitas tem o mesmo tamanho, cor e marca. Então, coloque uma identificação com seu nome e telefone, ou até mesmo uma fita ou pingente que você possa identificá-la rapidamente. O objetivo principal é evitar os problemas que possam ocorrer nesse momento tão maravilhoso que é viajar.
■ Quando você estabelece a opção de levar duas malas, o ideal é que uma seja para sapatos e a outra para as peças de roupas e acessórios. Os itens de cosméticos e higiene devem ser colocados em um saco plástico (estilo ziploc) , além de facilitar o uso também evita o contato com as roupas no caso do derramamento de algum líquido, como perfumes, cremes, desodorantes, etc.
■ Escolha peças de roupas que ocupem pouco espaço na mala e possibilite fazer várias combinações. Uma calça jeans pode ser combinada com mais de uma blusa, assim como um único sapato também pode ser usado com duas ou mais composições de roupa. Lembre-se que a troca de acessórios também é importante no visual.
■ Para facilitar a localização de cada peça, o ideal é guardar as roupas por tipo (camisas com camisas e calças com calças). As camisas devem ser espalhadas na parte de cima, assim não corre o risco de amassar. Coloque as peças intimas em saquinhos apropriados e ponha entre as camisas ou nas laterais da mala.
■ Um ponto importante na hora de arrumar as malas é saber qual o destino da sua viagem. Se a opção for praia não esqueça o protetor solar, a saída de praia, biquínis, saias, shorts, camisetas, vestidos leves e sandálias especificas para a praia. O ideal é que as roupas sociais também sejam lembradas, pois tanto na cidade quanto em um navio os eventos noturnos são incluídos.
■ Lembre-se que a sua mala não é a única existente no mundo, muitas tem o mesmo tamanho, cor e marca. Então, coloque uma identificação com seu nome e telefone, ou até mesmo uma fita ou pingente que você possa identificá-la rapidamente. O objetivo principal é evitar os problemas que possam ocorrer nesse momento tão maravilhoso que é viajar.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
A partir do dia 15, acontece a I Feira do Livro Infantil de Fortaleza. Oficinas, shows e contação de histórias terão por palco a Praça do Ferreira
A partir da próxima quarta-feira, crianças (muitas) e livros (idem) pedirão permissão para rasurar a rotina típica da praça conhecida como o Coração de Fortaleza. Mochilas serão largadas nos bancos, sapatos minúsculos correrão em torno da Coluna da Hora e olhos arregalados hão de reparar os estandes coloridos de livros, fincados em frente ao Cine São Luís. Esse é o cenário esperado pelos organizadores da I Feira do Livro Infantil de Fortaleza, que acontece entre os dias 15 e 18 de setembro.
Promovida pela Editora Casa da Prosa, em parceria com a Prefeitura Municipal de Fortaleza, a feira tem por objetivo democratizar e estimular o acesso ao livro e à leitura, aproximando crianças, jovens e educadores dos títulos literários e de seus produtores. Desde o ano passado, o escritor Almir Mota, editor da Casa da Prosa, vem desenvolvendo o projeto. Ele espera receber em torno de cinco mil pessoas por dia. "Estamos otimistas quanto ao alcance da feira, até porque fizemos de tudo para facilitar o acesso do público aos livros e ao universo infanto-juvenil, inclusive a escolha do local primou por isso", explica Almir. "Só de professores inscritos em oficinas e palestras aguardamos cerca de mil pessoas. Cidades do Interior estão organizando caravanas de educadores para vir às formações", revela Júlia Barros, Coordenadora de Formação e de Atendimento a Escolas.
Para garantir o acesso do público aos produtos, a contrapartida acordada para as editoras participantes foi a oferta de livros com até 30% de desconto. Segundo Júlia, algumas empresas, inclusive, já sinalizaram que darão mais do que isso. "Queremos que todos saiam da feira levando, pelo menos, dois ou três livros pra casa", comenta a coordenadora.
Atrações
A programação cultural que complementa a presença dos estandes segue até o dia 18. Serão oferecidas diariamente seis oficinas para crianças e educadores, além de palestras com escritores, lançamentos, contação de histórias e apresentações artísticas. Na quinta-feira, a artista Bia Bedran abre o evento com o espetáculo "Cabeças-de-vento", em que utiliza adereços e bonecos como complemento à música, uma homenagem bem humorada a todos os produtores da cultura infanto-juvenil, os verdadeiros "cabeças de vento", segundo Bia. No encerramento, a banda cearense Dona Zefinha leva o palco seu espetáculo infantil chamado "Os Bufões".
Também o Centro Cultural Banco do Nordeste se integra à feira, promovendo oito atividades gratuitas: quatro contações de histórias, com artistas mineiros, pernambucanos e cariocas; duas oficinas, uma palestra e uma entrevista aberta ao público com o escritor e ilustrador Ricardo Azevedo, autor de mais de cem livros do gênero infanto-juvenil.
Mercado e autoria
"Tivemos uma preocupação em oferecer uma programação cultural e pedagógica, mas não perdemos o foco no mercado. Nossa intenção é também fortalecer as médias e pequenas editoras, principalmente as nordestinas", ressalta Jamila Karini, Coordenadora Executiva. Para tanto, a organização optou por não cobrar a locação dos espaços, o que reduziu os custos para as trinta editoras participantes. Os descontos em livros, grande atrativo da feira, deverão ser oferecidos inclusive nos lançamentos.
Parte dessa proposta de articulação do mercado fica ainda a cargo dos lançamentos de títulos de diversos autores nacionais, congregando-os durante a feira e oportunizando a troca de experiências. Tércia Montenegro, Rouxinol do Rinaré, Klévisson Viana e Ana Miranda são alguns dos nomes que representarão os autores cearenses.
A premiada escritora Ana Miranda lança na feira o livro infantil "Carta do Tesouro", com textos e ilustrações da autora. Motivada pela vivência com os netos e em homenagem aos 50 anos da Declaração dos Direitos da Criança, nesse título Ana Miranda elabora acerca dos direitos e dos deveres das crianças. Sobre o tema, a autora fará palestra para professores e pais na manhã da quinta-feira, dia 16. "Qualquer movimento em torno do livro e da leitura no Ceará é louvável, principalmente quando voltados para as crianças", destaca Ana.
Programação
Dia 15/09
8h - Visitação das escolas
8h30 - Contação de histórias no palco principal com a Casa do Conto
9h20 - Lançamento do livro "Elora", da autora Mara Monteiro - Edições Casa do Conto, no Espaço Peter Röhl
9h30 - Criança e Arte/CCBNB na Feira - Contação de histórias com Zé Bocca e Marcos Boi (palco principal)
10h20 - Lançamento do livro "Cores de Gatos e Rosas", da autora Tércia Montenegro - Conhecimento Editora, no Espaço Peter Röhl
14h - Oficina de contação de histórias para educadores, com Rosana Mont´Alverne
14h30 - Minioficinas de desenho, criação literária e artes
15h30 - Contação de histórias: "A Menina dos Cabelos de Capim", com Luiza Torres, da Cia. Pã de Teatro
(palco principal)
16h - Lançamento do livro "Daniela e Sua Turma Contra O Monstro da Madrugada", de Izaura Franco, da R&F Editora, no Espaço Peter Röhl
16h30 - Show musical: Lançamento do CD do professor João Colares com canções do Projeto Ondas da Leitura - Editora IMEPH
17h - Abertura oficial da Feira do Livro Infantil de Fortaleza
17h30 - Criança e Arte/CCBNB na Feira - Contação de histórias com Benita Prieto (RJ) (palco principal)
18h20 - Lançamento do livro "Histórias da Terra Daqui e De Lá: Medo", de Benita Prieto - Editora Zeus, no Espaço Peter Röhl
19h - Show com Bia Bedran - Espetáculo "Cabeças-de-Vento"
Mais informações
I Feira do Livro Infantil de Fortaleza. De 15 a 18 de setembro, na Praça do Ferreira. Programação gratuita. Contato: (85) 3252.3343
Promovida pela Editora Casa da Prosa, em parceria com a Prefeitura Municipal de Fortaleza, a feira tem por objetivo democratizar e estimular o acesso ao livro e à leitura, aproximando crianças, jovens e educadores dos títulos literários e de seus produtores. Desde o ano passado, o escritor Almir Mota, editor da Casa da Prosa, vem desenvolvendo o projeto. Ele espera receber em torno de cinco mil pessoas por dia. "Estamos otimistas quanto ao alcance da feira, até porque fizemos de tudo para facilitar o acesso do público aos livros e ao universo infanto-juvenil, inclusive a escolha do local primou por isso", explica Almir. "Só de professores inscritos em oficinas e palestras aguardamos cerca de mil pessoas. Cidades do Interior estão organizando caravanas de educadores para vir às formações", revela Júlia Barros, Coordenadora de Formação e de Atendimento a Escolas.
Para garantir o acesso do público aos produtos, a contrapartida acordada para as editoras participantes foi a oferta de livros com até 30% de desconto. Segundo Júlia, algumas empresas, inclusive, já sinalizaram que darão mais do que isso. "Queremos que todos saiam da feira levando, pelo menos, dois ou três livros pra casa", comenta a coordenadora.
Atrações
A programação cultural que complementa a presença dos estandes segue até o dia 18. Serão oferecidas diariamente seis oficinas para crianças e educadores, além de palestras com escritores, lançamentos, contação de histórias e apresentações artísticas. Na quinta-feira, a artista Bia Bedran abre o evento com o espetáculo "Cabeças-de-vento", em que utiliza adereços e bonecos como complemento à música, uma homenagem bem humorada a todos os produtores da cultura infanto-juvenil, os verdadeiros "cabeças de vento", segundo Bia. No encerramento, a banda cearense Dona Zefinha leva o palco seu espetáculo infantil chamado "Os Bufões".
Também o Centro Cultural Banco do Nordeste se integra à feira, promovendo oito atividades gratuitas: quatro contações de histórias, com artistas mineiros, pernambucanos e cariocas; duas oficinas, uma palestra e uma entrevista aberta ao público com o escritor e ilustrador Ricardo Azevedo, autor de mais de cem livros do gênero infanto-juvenil.
Mercado e autoria
"Tivemos uma preocupação em oferecer uma programação cultural e pedagógica, mas não perdemos o foco no mercado. Nossa intenção é também fortalecer as médias e pequenas editoras, principalmente as nordestinas", ressalta Jamila Karini, Coordenadora Executiva. Para tanto, a organização optou por não cobrar a locação dos espaços, o que reduziu os custos para as trinta editoras participantes. Os descontos em livros, grande atrativo da feira, deverão ser oferecidos inclusive nos lançamentos.
Parte dessa proposta de articulação do mercado fica ainda a cargo dos lançamentos de títulos de diversos autores nacionais, congregando-os durante a feira e oportunizando a troca de experiências. Tércia Montenegro, Rouxinol do Rinaré, Klévisson Viana e Ana Miranda são alguns dos nomes que representarão os autores cearenses.
A premiada escritora Ana Miranda lança na feira o livro infantil "Carta do Tesouro", com textos e ilustrações da autora. Motivada pela vivência com os netos e em homenagem aos 50 anos da Declaração dos Direitos da Criança, nesse título Ana Miranda elabora acerca dos direitos e dos deveres das crianças. Sobre o tema, a autora fará palestra para professores e pais na manhã da quinta-feira, dia 16. "Qualquer movimento em torno do livro e da leitura no Ceará é louvável, principalmente quando voltados para as crianças", destaca Ana.
Programação
Dia 15/09
8h - Visitação das escolas
8h30 - Contação de histórias no palco principal com a Casa do Conto
9h20 - Lançamento do livro "Elora", da autora Mara Monteiro - Edições Casa do Conto, no Espaço Peter Röhl
9h30 - Criança e Arte/CCBNB na Feira - Contação de histórias com Zé Bocca e Marcos Boi (palco principal)
10h20 - Lançamento do livro "Cores de Gatos e Rosas", da autora Tércia Montenegro - Conhecimento Editora, no Espaço Peter Röhl
14h - Oficina de contação de histórias para educadores, com Rosana Mont´Alverne
14h30 - Minioficinas de desenho, criação literária e artes
15h30 - Contação de histórias: "A Menina dos Cabelos de Capim", com Luiza Torres, da Cia. Pã de Teatro
(palco principal)
16h - Lançamento do livro "Daniela e Sua Turma Contra O Monstro da Madrugada", de Izaura Franco, da R&F Editora, no Espaço Peter Röhl
16h30 - Show musical: Lançamento do CD do professor João Colares com canções do Projeto Ondas da Leitura - Editora IMEPH
17h - Abertura oficial da Feira do Livro Infantil de Fortaleza
17h30 - Criança e Arte/CCBNB na Feira - Contação de histórias com Benita Prieto (RJ) (palco principal)
18h20 - Lançamento do livro "Histórias da Terra Daqui e De Lá: Medo", de Benita Prieto - Editora Zeus, no Espaço Peter Röhl
19h - Show com Bia Bedran - Espetáculo "Cabeças-de-Vento"
Mais informações
I Feira do Livro Infantil de Fortaleza. De 15 a 18 de setembro, na Praça do Ferreira. Programação gratuita. Contato: (85) 3252.3343
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Cuidados Para viajar com a criançada
Travesseiros, berços, carrinhos, remédios, jogos, CDs e até Internet estão entre os itens que os pais têm que carregar na bagagem na hora de viajar com os filhos. Com tudo bem planejado, é hora de cair na diversão.
Depois da deliciosa fase de viajar com os amigos na juventude, fazer um mochilão sozinho por aí, e de curtir aquela tão sonhada viagem de lua de mel, chega a hora de viajar com as crianças. E apesar de uma viagem com os pequenos precisar de um pouco mais de programação, ela pode ser tão ou mais divertida quanto qualquer outra. O Viagem e Lazer conversou com quem já passou pela experiência e organizou as melhores dicas para quem vai começar agora com a aventura.
Para começar, vale a pena pesquisar os pacotes que tenham descontos para os pequenos. Muitos oferecem hospedagem gratuita ou cobram apenas uma porcentagem pelas crianças, principalmente pelas menores de 12 anos. Há descontos, inclusive, das companhias aéreas. Andréa Leite, que mora na Itália, sempre presta atenção nas promoções, já que quando vem visitar a família em Fortaleza, tem a companhia dos três filhos, que têm idades entre 10 meses e 13 anos. Mas ela também aproveita todos os feriados e períodos de férias escolares para passear pela Europa com as crianças.
“Sempre escolho um local que tenha coisas para crianças fazerem e se divertirem”, conta. Para a adolescente, que está numa fase em que prefere ficar com as amigas, Andréa providenciou um pacote de Internet com 40 horas. “Assim ela sabe que pode se manter conectada e não fica com a cara emburrada”, brinca a mãe. Ela encontrou também outra maneira de oferecer atividade para a adolescente sem que ela esqueça as amizades. “Trouxe linha de crochê e ela está fazendo pulseirinhas para levar de presente”, explica. De acordo com Andréa, o importante é encontrar atividades de acordo com os interesses da cada um.
Bercinhos portáteis e carrinhos práticos também fazem parte da bagagem de Andréa, que lembra a importância de ambos terem almofadas removíveis. “Assim, no caso das crianças terem que dormir na cama do hotel, as almofadas podem ficar cercando para evitar quedas”, diz. A analista de sistemas Vládia Pinheiro, que adora viajar com os filhos de 13 e 9 anos, lembra de outros itens que não podem faltar na mala.
“Para não passar por nenhuma situação difícil nos locais públicos sempre levo papel higiênico, lenços umedecidos e álcool gel”, conta. Ela diz que os filhos já estão numa boa idade para aproveitar a realidade local dos destinos, mas ainda mantém uma farmacinha básica com analgésicos, antitérmicos e remédios para dor de barriga.
Fonte: O Povo
Depois da deliciosa fase de viajar com os amigos na juventude, fazer um mochilão sozinho por aí, e de curtir aquela tão sonhada viagem de lua de mel, chega a hora de viajar com as crianças. E apesar de uma viagem com os pequenos precisar de um pouco mais de programação, ela pode ser tão ou mais divertida quanto qualquer outra. O Viagem e Lazer conversou com quem já passou pela experiência e organizou as melhores dicas para quem vai começar agora com a aventura.
Para começar, vale a pena pesquisar os pacotes que tenham descontos para os pequenos. Muitos oferecem hospedagem gratuita ou cobram apenas uma porcentagem pelas crianças, principalmente pelas menores de 12 anos. Há descontos, inclusive, das companhias aéreas. Andréa Leite, que mora na Itália, sempre presta atenção nas promoções, já que quando vem visitar a família em Fortaleza, tem a companhia dos três filhos, que têm idades entre 10 meses e 13 anos. Mas ela também aproveita todos os feriados e períodos de férias escolares para passear pela Europa com as crianças.
“Sempre escolho um local que tenha coisas para crianças fazerem e se divertirem”, conta. Para a adolescente, que está numa fase em que prefere ficar com as amigas, Andréa providenciou um pacote de Internet com 40 horas. “Assim ela sabe que pode se manter conectada e não fica com a cara emburrada”, brinca a mãe. Ela encontrou também outra maneira de oferecer atividade para a adolescente sem que ela esqueça as amizades. “Trouxe linha de crochê e ela está fazendo pulseirinhas para levar de presente”, explica. De acordo com Andréa, o importante é encontrar atividades de acordo com os interesses da cada um.
Bercinhos portáteis e carrinhos práticos também fazem parte da bagagem de Andréa, que lembra a importância de ambos terem almofadas removíveis. “Assim, no caso das crianças terem que dormir na cama do hotel, as almofadas podem ficar cercando para evitar quedas”, diz. A analista de sistemas Vládia Pinheiro, que adora viajar com os filhos de 13 e 9 anos, lembra de outros itens que não podem faltar na mala.
“Para não passar por nenhuma situação difícil nos locais públicos sempre levo papel higiênico, lenços umedecidos e álcool gel”, conta. Ela diz que os filhos já estão numa boa idade para aproveitar a realidade local dos destinos, mas ainda mantém uma farmacinha básica com analgésicos, antitérmicos e remédios para dor de barriga.
Fonte: O Povo
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
O Espaço Cultural Unifor inaugura hoje mostra com 87 trabalhos do renomado paisagista, em sua incursão pelas artes visuais
Conhecido como paisagista, mas na verdade artista de múltiplas facetas, Roberto Burle Marx deu provas de seu talento também nas artes plásticas, área pela qual - chegou a revelar - gostaria de ter sido mais reconhecido. E é esse universo que a exposição "Burle Marx - Mostra Antológica e a Paisagem Monumental" explora a partir de hoje na Unifor. Com 87 trabalhos, a mostra (idealizada como uma homenagem ao centenário de nascimento do artista, comemorado no ano passado) traz um recorte das diversas fases de sua incursão nas artes plásticas.
A exposição conta ainda com um espaço no qual as chamadas Vistas Panorâmicas fazem a união entre "a pintura do nosso maior paisagista com a paisagem do nosso grande pintor", de acordo com o curador Antonio Carlos Abdalla. "Por óbvias razões acabou se consagrando no cenário artístico brasileiro e internacional, principalmente como paisagista, e sua carreira foi de inequívoco sucesso. Esta exposição, porém, não traz nenhum projeto seu de paisagismo. A omissão foi intencional".
Técnicas e períodos diferentes correspondem à parte da antologia, como um núcleo histórico da diversidade de seu trabalho. Já a "Paisagem Monumental" liga-se à exuberância tropical e à ousadia do artista de unir a paisagem às artes visuais. Além de pinturas, com as quais teve carreira brilhante e longa, desenhos e esculturas compõem a mostra.
De acordo com o curador, a trajetória de Burle Marx iniciou-se no figurativismo até chegar a um abstracionismo muito próprio. Assim como os jardins, suas pinturas bidimensionais exibem "intrincadas linhas retas e curvas, sobreposições de níveis, harmonia de cores associadas aos vários planos e elevações, como ele tão bem sabia construir com a flora local".
Homem renascentista
Escultura, tapeçaria, gravura, desenho, design de joias e projetos para móveis também fizeram parte do universo artístico de Burle Marx. Seu conhecimento vasto sobre diversos assuntos fez dele um artista original, de acordo com a arquiteta e professora da Unifor Fernanda Rocha. "Ele era um gênio original, que convivia com pessoas das mais variadas áreas: políticos, botânicos, arquitetos, durante os saraus que organizava. Tinha um conhecimento amplo também de música e gastronomia", cita, destacando ainda a generosidade. "Apesar de ser eloquente, firme em suas conceituações, valorizava o convívio humano".
Em Fortaleza, o Burle Marx paisagista deixou marcas importantes, como os jardins do Theatro José de Alencar. "É a obra mais íntegra hoje e que foi duas vezes objeto de intervenção: uma na década de 70 e outra nos anos 90. Está no centro da cidade e ao lado de uma edificação histórica importantíssima, que, com a nova administração, começa a ser valorizada não mais como algo residual", opina Fernanda Rocha. Outros projetos idealizados terminaram por não ser executados, como as intervenções nas avenidas Aguanambi, Leste-Oeste e José Bastos.
Burle Marx pregou a diversidade através da arte, como na frase citada pela arquiteta em artigo para o Caderno 3, na qual o paisagista aponta seu conceito de jardim: " um exemplo da coexistência pacífica das várias espécies, lugar de respeito para a natureza e pelo outro, pelo diferente; o jardim é, em suma, um instrumento de prazer e um meio de educação".
Histórias do artista solidário
O engenheiro agrônomo cearense Ricardo Marinho conheceu Burle Marx e com ele realizou em torno de 20 projetos em Fortaleza. O contato com o paisagista se deu ainda na época da faculdade, quando Ricardo resolveu ir ao Rio de Janeiro com o intuito de conhecer o paisagista. "Pra minha surpresa, ele me atendeu com gentileza, criticou os trabalhos que mostrei a ele e me convidou para um almoço no sítio. Depois retornei ao Rio e passei a frequentar o escritório. No início, foi um contato mais comercial, mas acabou virando uma amizade", relembra.
O profissional fala com orgulho de Marx, de quem herdou uma coleção de plantas preservadas em seu jardim. "Embora não fosse botânico, Roberto tinha um conhecimento amplo de consciência ecológica, uma maneira de projetar e uma precisão do traço impressionante. Tinha um caráter tremendo e amava muito o Brasil. Tem coisas que hoje faço e penso: ´Isso aqui o Roberto ia gostar´. Acabei com um traço parecido com o dele, é impossível fugir da sua influência", conta.
"Hoje vejo um paisagismo tão banal, muita matéria plástica, pasteurizada, baseada em fórmulas. Tenho saudade de ver o traço elegante e preciso do Roberto, por isso faço um esforço grande pra manter a memória dele".
Ricardo lamenta ainda o descaso com o projeto, concluído em 1993, de transformar a fazenda Raposa, em Maracanaú, em Jardim Botânico. No local, há uma coleção de palmeiras raríssima, descoberta por Burle Marx por meio de uma revista científica internacional. "Na época, conseguimos recursos, mas nada foi feito. Hoje está abandonado, inclusive atearam fogo por lá".
Já a arquiteta Nicia Bormann conheceu o paisagista no terceiro ano da faculdade de Arquitetura no Rio, durante o estágio no escritório dele. "Foi uma experiência única, que talvez eu tivesse aproveitado mais se fosse mais madura. O primeiro projeto que caiu nas nossas mãos foi do Aterro do Flamengo, pra você ter uma ideia", recorda.
"Ele era muito humano, sentava e conversava sobre o que estava fazendo. Me convidou para passar um fim de semana no sítio, realizando uma excursão de descoberta de novas plantas. Me introduziu no paisagismo e ensinou a ver a natureza com outro olhar". Para a arquiteta, o jardim do Grupo J. Macêdo é uma das obras mais emblemáticas. "É bem característico da época. Deveria ser preservado e recuperado".
MAIS INFORMAÇÕES:
Exposição Burle Marx - Mostra Antológica e a Paisagem Monumental. Lançamento para convidados hoje, às 19h, no Espaço Cultural Unifor. Aberta ao público a partir de amanhã. Visitas de terça a sexta, das 10h às 20h. Sábados e domingos, das 10h às 18h. Grátis. Contatos: (85) 3477.3319 / www.unifor.br
SÍRIA MAPURUNGA
REPÓRTER
A exposição conta ainda com um espaço no qual as chamadas Vistas Panorâmicas fazem a união entre "a pintura do nosso maior paisagista com a paisagem do nosso grande pintor", de acordo com o curador Antonio Carlos Abdalla. "Por óbvias razões acabou se consagrando no cenário artístico brasileiro e internacional, principalmente como paisagista, e sua carreira foi de inequívoco sucesso. Esta exposição, porém, não traz nenhum projeto seu de paisagismo. A omissão foi intencional".
Técnicas e períodos diferentes correspondem à parte da antologia, como um núcleo histórico da diversidade de seu trabalho. Já a "Paisagem Monumental" liga-se à exuberância tropical e à ousadia do artista de unir a paisagem às artes visuais. Além de pinturas, com as quais teve carreira brilhante e longa, desenhos e esculturas compõem a mostra.
De acordo com o curador, a trajetória de Burle Marx iniciou-se no figurativismo até chegar a um abstracionismo muito próprio. Assim como os jardins, suas pinturas bidimensionais exibem "intrincadas linhas retas e curvas, sobreposições de níveis, harmonia de cores associadas aos vários planos e elevações, como ele tão bem sabia construir com a flora local".
Homem renascentista
Escultura, tapeçaria, gravura, desenho, design de joias e projetos para móveis também fizeram parte do universo artístico de Burle Marx. Seu conhecimento vasto sobre diversos assuntos fez dele um artista original, de acordo com a arquiteta e professora da Unifor Fernanda Rocha. "Ele era um gênio original, que convivia com pessoas das mais variadas áreas: políticos, botânicos, arquitetos, durante os saraus que organizava. Tinha um conhecimento amplo também de música e gastronomia", cita, destacando ainda a generosidade. "Apesar de ser eloquente, firme em suas conceituações, valorizava o convívio humano".
Em Fortaleza, o Burle Marx paisagista deixou marcas importantes, como os jardins do Theatro José de Alencar. "É a obra mais íntegra hoje e que foi duas vezes objeto de intervenção: uma na década de 70 e outra nos anos 90. Está no centro da cidade e ao lado de uma edificação histórica importantíssima, que, com a nova administração, começa a ser valorizada não mais como algo residual", opina Fernanda Rocha. Outros projetos idealizados terminaram por não ser executados, como as intervenções nas avenidas Aguanambi, Leste-Oeste e José Bastos.
Burle Marx pregou a diversidade através da arte, como na frase citada pela arquiteta em artigo para o Caderno 3, na qual o paisagista aponta seu conceito de jardim: " um exemplo da coexistência pacífica das várias espécies, lugar de respeito para a natureza e pelo outro, pelo diferente; o jardim é, em suma, um instrumento de prazer e um meio de educação".
Histórias do artista solidário
O engenheiro agrônomo cearense Ricardo Marinho conheceu Burle Marx e com ele realizou em torno de 20 projetos em Fortaleza. O contato com o paisagista se deu ainda na época da faculdade, quando Ricardo resolveu ir ao Rio de Janeiro com o intuito de conhecer o paisagista. "Pra minha surpresa, ele me atendeu com gentileza, criticou os trabalhos que mostrei a ele e me convidou para um almoço no sítio. Depois retornei ao Rio e passei a frequentar o escritório. No início, foi um contato mais comercial, mas acabou virando uma amizade", relembra.
O profissional fala com orgulho de Marx, de quem herdou uma coleção de plantas preservadas em seu jardim. "Embora não fosse botânico, Roberto tinha um conhecimento amplo de consciência ecológica, uma maneira de projetar e uma precisão do traço impressionante. Tinha um caráter tremendo e amava muito o Brasil. Tem coisas que hoje faço e penso: ´Isso aqui o Roberto ia gostar´. Acabei com um traço parecido com o dele, é impossível fugir da sua influência", conta.
"Hoje vejo um paisagismo tão banal, muita matéria plástica, pasteurizada, baseada em fórmulas. Tenho saudade de ver o traço elegante e preciso do Roberto, por isso faço um esforço grande pra manter a memória dele".
Ricardo lamenta ainda o descaso com o projeto, concluído em 1993, de transformar a fazenda Raposa, em Maracanaú, em Jardim Botânico. No local, há uma coleção de palmeiras raríssima, descoberta por Burle Marx por meio de uma revista científica internacional. "Na época, conseguimos recursos, mas nada foi feito. Hoje está abandonado, inclusive atearam fogo por lá".
Já a arquiteta Nicia Bormann conheceu o paisagista no terceiro ano da faculdade de Arquitetura no Rio, durante o estágio no escritório dele. "Foi uma experiência única, que talvez eu tivesse aproveitado mais se fosse mais madura. O primeiro projeto que caiu nas nossas mãos foi do Aterro do Flamengo, pra você ter uma ideia", recorda.
"Ele era muito humano, sentava e conversava sobre o que estava fazendo. Me convidou para passar um fim de semana no sítio, realizando uma excursão de descoberta de novas plantas. Me introduziu no paisagismo e ensinou a ver a natureza com outro olhar". Para a arquiteta, o jardim do Grupo J. Macêdo é uma das obras mais emblemáticas. "É bem característico da época. Deveria ser preservado e recuperado".
MAIS INFORMAÇÕES:
Exposição Burle Marx - Mostra Antológica e a Paisagem Monumental. Lançamento para convidados hoje, às 19h, no Espaço Cultural Unifor. Aberta ao público a partir de amanhã. Visitas de terça a sexta, das 10h às 20h. Sábados e domingos, das 10h às 18h. Grátis. Contatos: (85) 3477.3319 / www.unifor.br
SÍRIA MAPURUNGA
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